Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarse
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário