Os teus lábios colhem da chuva
A imortalidade das palavras
Nos súbitos momentos em que nos fundimos
Com as pernas entrelaçadas
Dissolvemos os corpos um no outro
Assim como a luz dos nossos olhos salpicados pelas gotas de água
Sabe bem quando me tiras o cabelo do rosto
Num gesto simples de quietação me beijas segurando-me na nuca retendo debaixo de água não apenas mais um instante.
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