Tens-me inteira. De mansinho me arrombaste as portas da poesia e tarde demais te descobri passeando por todos os meus cantos, mesmo por aqueles que percorreste distraído. Quisera conhecer o segredo, a magia que inventaste para me vencer. Quisera saber de conquista e em ti criar atracção eterna pelo meu corpo. Nenhuma solução é já possível nenhuma estratégia salvará a batalha. Só mesmo querer-te deste modo, inquieto e angustiado, esperando sempre pelo momento em que digas «não» e tudo se acabe como d’antes. Quero querer-te ainda no fim e que no fim me leves contigo no teu peito, nos teus dedos me escondas nos teus bolsos me ames se puderes. Olha-me ainda e mesmo que nada vejas, não me negues, nunca, os teus braços de ternura, apesar de tudo, ou de nada.
Labirinto
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*Labirinto*
'A ausência é uma falta, uma escassez de presença dolorida, que te deixa
oco.
Mas, que com certeza, deixa um vazio muito maior a quem sente ...
Há 2 anos
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