era uma vez a poesia fecundando a terra. e era outra vez a terra parindo a flor. rosa de outono e de sangue, amor-perfeito e exato para caber em um poema. não escrito.
era uma vez o poeta. e era outra vez a busca. entre as letras descoloridas e todas as intenções. ocultas.
era uma vez o caminho de sempre, sustentando os passos dele. claudicantes e incertos, tropeçando na espera. dela.
e na boca do homem a rosa fez-se verbo, sangue.
e cio.
e em suas mãos os espinhos sangraram as rimas.
primeiras.
era uma vez o início de tudo.
era uma vez um poeta e o amor.
e ainda é a poesia inscrita
:em todas as pétalas da flor
era uma vez o poeta. e era outra vez a busca. entre as letras descoloridas e todas as intenções. ocultas.
era uma vez o caminho de sempre, sustentando os passos dele. claudicantes e incertos, tropeçando na espera. dela.
e na boca do homem a rosa fez-se verbo, sangue.
e cio.
e em suas mãos os espinhos sangraram as rimas.
primeiras.
era uma vez o início de tudo.
era uma vez um poeta e o amor.
e ainda é a poesia inscrita
:em todas as pétalas da flor
- Mariza Lourenço -
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