"(...) Então, que seja doce.
Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas
para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias,
bem assim, que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate
na minha cara amassada do sono ou da insônia,
contemplando as partículas de poeira soltas no ar,
feito um pequeno universo;
repito sete vezes para dar sorte:
que seja doce
que seja doce
que seja doce
e assim por diante...”
Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas
para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias,
bem assim, que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate
na minha cara amassada do sono ou da insônia,
contemplando as partículas de poeira soltas no ar,
feito um pequeno universo;
repito sete vezes para dar sorte:
que seja doce
que seja doce
que seja doce
e assim por diante...”
.
Caio Fernando Abreu
Nenhum comentário:
Postar um comentário