"Para tranquilizá-lo, sentei ao seu lado. Tremíamos. Pensei em colocar a cabeça dele no meu colo, tomar suas mãos, cantar, fazer carinhos. Mas só consegui ficar muito próxima. De alguma forma, eu queria dizer que tudo aquilo importava pouco. Se soubéssesmos controlar a nós mesmos, ao nosso terror, e poupar o gasto exagerado de tudo que tínhamos armazenado, nada aconteceria. Amanhã, depois, dentro de uma semana, um mês, (...) poderíamos novamente abrir a casa, sair para o sol."
Caio Fernando Abreu
(Triângulo das Aguas)
(Triângulo das Aguas)
Um comentário:
Caio sempre Caio.....e a sua capacidade em enfeita-lo com imagens é de tirar o folego
beijo
Postar um comentário