"Você sabe que de alguma maneira a coisa esteve ali, bem próxima. Que você podia tê-la tocado.
Você poderia tê-la apanhado... você então pára e pergunta alguma coisa assim: mas de quem foi o erro?
[...]
Bem, não sei se a palavra exata é essa, erro. Mas estava ali, tão completamente ali, você me entende? No segundo seguinte, você ia tocá-la, você ia tê-la. Era tão. Tão imediata. Tão agora. Tão já. E não era. Meu Deus, não era...
Talvez tenha mostrado demasiada ansiedade, eu penso. E a coisa se assustou então. Como se fosse uma coisa madura, à espera de ser colhida. É assim que eu vejo ela, às vezes. Como uma coisa parada, à espera de ser colhida por alguém que é exatamente você.
Bem, não sei se a palavra exata é essa, erro. Mas estava ali, tão completamente ali, você me entende? No segundo seguinte, você ia tocá-la, você ia tê-la. Era tão. Tão imediata. Tão agora. Tão já. E não era. Meu Deus, não era...
Talvez tenha mostrado demasiada ansiedade, eu penso. E a coisa se assustou então. Como se fosse uma coisa madura, à espera de ser colhida. É assim que eu vejo ela, às vezes. Como uma coisa parada, à espera de ser colhida por alguém que é exatamente você.
Caio Fernando Abreu
4 comentários:
O medo de amar nos dias de hoje, talvez seja a grande tragédia humana. Temos medo da entrega total, da necessidade do carinho de alguém. Por isso temos amado mal. Deixado passar amores que poderiam justificar nossa vidas.
Obrigado pelas visitas ao blog e pela generosidade do afeto.
Um lindo final de semana para ti
Texto realista, porém poético. Ótimo estar por aqui lendo o que você posta.
Ai o Caio, amo esse homem!
Beijos.
obrigada...Aluisio
obrigada...Antonio
obrigada...Lua
meu carinho imenso em poucas palavras...
fim de semana de Luz e Paz!!
beijo
Ana...
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