Batidas na porta da frente é o Tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calada,
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calada,
Ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei...
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei...
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o Tempo
Recordo um Amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos...
Respondo que ele aprisiona,
Eu liberto
Que ele adormece as paixões,
Eu desperto
E o Tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de Amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso,
Ele não vai poder me esquecer...
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
Nana Caymmi
Um comentário:
Bela música, que diz tanto. E disse de forma marcante numa das últimas minisséries dos bons tempos da TV (Hilda Furacão). E que Nana Caymmi sabe dizer como ninguém. Bela postagem. Abraço/ney.
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