Desejo...

Desejo...
Eu sinto teus dedos passeando por todo meu contorno...(clique na imagem)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu Deus, me cura de ser grande...

''O céu estava enfarruscado. O vento soprava nuvens cinzentas desgrenhadas.
Nem lua nem estrelas. Bem dizia minha mãe que em dia de chuva elas se escondem, por medo de ficarem molhadas.''

...

Houve um silêncio. Aí a memória poética se transformou em imaginação teológica.

“Eu acho que há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Porque céu é o lugar de reencontro com as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou. No céu está guardado tudo aquilo que a memória amou...“

...

Meu Deus, me dá cinco anos, me cura de ser grande...“

Rubem Alves
(Transparências da eternidade, Verus, 2002)

Nenhum comentário: